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quarta-feira, junho 23, 2004


Portugal 8 - 7 Inglaterra : Sofrido mas merecido...

A história do jogo começa aos 3 minutos onde um mau atraso de Costinha coloque a bola nos pés de Owen que não desperdiça e marca um golo de grande classe. Estava a Inglaterra a ganhar 1-0...

E assim continuaría por muito e muito tempo. Muito tempo de luta e domínio da selecção de Portugal, com mais de 60% de posse de bola e com mais do dobro dos remates da equipa inglesa. Claro está que o futebol pragmático dos ingleses criaram alguns calafrios.

O golo não surgia contudo e em grande medida porque a selecção jogava mais com o coração do que com a cabeça notando-se falta de esclarecimento em diversas situações que poderíam ter alterado a história do jogo mais cedo. A falta de esclarecimento notou-se ainda mais na metade inicial da segunda parte onde, apesar de manter a posse da bola, a selecção não criava situações ou quando as criava, desbaratava-as.

Era necessário alterar as peças do jogo, introduzir frescura no sector atacante e Scolari fê-lo. E foi arrojado. Tirou Figo e Costinha e colocou Simão e Postiga. E como isso alterou a história do jogo. Não tardou muito que uma iniciativa de Simão Sabrosa colocasse a bola na cabeça de Postiga que por sua vez já levava o selo e endereço da baliza inglesa. E não se estraviou. Aos 83m era o 1-1...

E quanto mais avançava o relógio maior era o domínio avassalador de Portugal. Foi determinante o facto do golo de Portugal surgir já depois de Ericsson ter esgotado as subsituições e ter estruturado a equipa para defender o 1-0. Como soluções atacantes tinha um Vassel e um Owen esgotados... ao ponto de se desiquilibrarem sozinhos ao correr atrás da bola. Já não tinham pernas!

O esforço defensivo da inglaterra obrigou ao prolongamento e é aos 110 minutos que Rui Costa faz o 2-1 num dos melhores golos da sua carreira. Descaído sobre a esquerda corre com a bola, ao seu estilo, aguenta uma carga posiciona-se para o remate e coloca a bola dentro das redes, ainda a tirar tinta à trave. Indefensável...

Ericsson nem quería acreditar!... Mas estava terminado?... Não!... Num canto, uma Inglaterra já impotente chega com alguma felicidade - e ingenuidade também pela falta de marcação ao jogador britanico - ao 2-2!

A eliminatória sería decidida por penalty's. Beckham é o primeiro e falha o terceiro penalty consecutivo ao serviço da selecção. Tanto melhor para Portugal. Chegaría a vez de Rui Costa que falhou um penalty que não merecía falhar. Hoje ele foi grande!...

Mas o melhor estava para vir: Postiga, naquele que é um dos melhores momentos do Euro, marca um penalty divinal. Senta o guarda-redes e pergunta-lhe para que lado ele quer. O movimento do corpo é 5 estrelas e senta completamente o guarda-redes no chão. O resto é colocar a bola na rede com a maior frieza do mundo. Um hino ao futebol!

Mas estava na hora de terminar com o sofrimento. Como tal, Ricardo tira as luvas e mete as mãos ao trabalho, isto é, desvia a bola para fora. Depois dirige-se para a marca de grande penalidade e mete-a dentro das redes, pois claro. Já chegava, estava na hora de ir toda a gente embora!

Espera-nos a Holanda ou a Dinamarca nas meias finais.


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